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sexta-feira, setembro 30, 2005

Cêntimos

Ontem fui ao supermercado. Nada de anormal nestas últimas semanas. Uma caixa de hambúrgueres (99 cêntimos) e um saco de pão de forma (outros 99 cêntimos) - 1,98 euros no total. Dei duas moedas de um euro e quando esperava pelo troco, deram-me apenas o talão.
De repente, lembrei-me da conversa que tinha tido com duas finlandesas ao chegar ao país: por aqui, não existem moedas de 1 ou 2 cêntimos. Mas as lojas continuam a ter precos como se elas existissem. E o arredondamento é sempre feito para cima. Ou seja, se as minhas compras se tivessem ficado pelos 1,96 euros, pagava o mesmo.

Sendo o país que está mais deslocado do centro da Europa, a Finlândia foi o único Estado escandinavo que aderiu ao Euro. Mas também nas ruas os finlandeses parecem ser um pouco mais diferente dos seus vizinhos dinamarqueses, suecos e noruegueses.

Apesar de nunca ter sido comunista, Helsinquia tem algo de ex-União Soviética. Nos prédios grandes e por vezes cinzentos. Ou nas estátuas de tamanho exagerado.
A ligacao à Rússia ainda parece forte. Não apenas pelos americanos que aqui vêm renovar o visto para viver no país dos czares. Mas até pela questão geográfica. São Petersburgo está a poucas horas de distância de carro. Oslo e Estocolmo estão longe e quase apenas se podem alcancar de barco ou avião. A viagem por terra é longa e lenta.
Há mais pessoas baixas nas ruas de Helsínquia, e apesar de haver mulheres bonitas, estas não surgem na quantidade quase industrial que se encontra no outro lado do Mar Báltico.

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quarta-feira, setembro 28, 2005

A vida depois dos 60 no Báltico

Quem percorre Lisboa de transportes públicos sabe que entre a terceira idade alfacinha existe uma espécie de desporto não oficial: andar de autocarro sem objectivo algum além de matar o tempo e ver a cidade que conhecem há décadas.

No Mar Báltico, existe um "desporto" semelhante. Por um preco mínimo de 20 euros, é possível viajar de barco entre Estocolmo e Helsinquia. Numa verdadeira cidade flutuante, com 2500 camas, num percurso com a duracão de 12 horas, os principais atractivos são o álcool sem impostos, o jogo com centenas de máquinas espalhadas pelos corredores e a diversão nos bares dos navios da Viking Line.

O único limite está na idade dos passageiros. Aí, as restricões são várias. Mas a principal diz que nas noites de sexta, sábado e feriados, ninguém com menos de 23 anos pode viajar nestes barcos. No resto dos dias, o limite desce para os 20 anos. A razão é simples: na Suécia, além de caríssimo, o álcool tem uma série de restricões que passam pelos locais de venda (à parte dos restantes produtos que normalmente encontramos no supermercado em Portugal), e pela idade dos consumidores.

As regras impostas pela companhia que atravessa o Báltico, sugerem uma verdadeira "loucura" a bordo para quem queira uma noite de copos, escapando ao controlo do Estado.

Para quem perdeu o navio da noite porque chegou cinco minutos atrasado ao porto, resta fazer a viagem de dia. Aí, o cenário imaginado de suecas e finlandesas loucas à procura de festa muda completamente.

Quando o sol se levanta, o passageiro típico da Viking Line tem pelo menos meia dúzia de décadas em cima. Os descontos para quem tem mais de 60 anos são outra regra da companhia. O álcool barato levado em caixas para casa, bem como o jogo nas máquinas e alguma diversão com música finlandesa ao vivo e alguma danca, são as atraccoes principais para a terceira idade escandinava, que ao seu ritmo (lento) e com um ar cansado, se vai "abanando" no meio das ilhas, cisnes e nevoeiro que acompanham toda a viagem pelo Báltico.

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domingo, setembro 18, 2005

Aquilo que os roteiros nao dizem

Apos horas a andar por Antuerpia, comecei a estranhar ver tantos homens de chapeu sempre igual, roupa preta, barbas enormes e trancas estranhas, mesmo entre os miudos. E nao percebia porque. Cheguei a pensar se nao me tinha enganado no caminho e ido parar ao muro das lamentacoes, em jerusalem...
So qd fui para aquilo a q os roteiros chamam as tres ruas q fazem da cidade da flandres Capital Mundial do Diamante e q percebi que eram estes judeus ortodoxos quem, em grande parte, dominavam o negocio. Sendo donos das lojas ou andando pela rua e entrando em verdadeiros bancos de diamantes sempre com a sua misteriosa mala preta na mao.
Apesar de ate incluirem uma parte sobre um verdadeiro hipermercado do sexo livre - mas pago - em Antuerpia, nenhum roteiro da cidade me tinha dito q iria encontrar esta curiosidade q achei fascinante.


PS. Desculpem os erros, mas este teclado ja e estranhissimo - e ainda nao cheguei ao leste da Europa...
Hoje tambem houve dia sem carros em Lx, ponto de interrogacao q nao encontro...


Abracos de Bruxelas. Daqui a duas horas parto para Hamburgo.

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sexta-feira, setembro 16, 2005

Debate da SiC Noticias

Vi o debate de ontem na Sic Noticias, aliás já cansa ver tantos debates sobre lisboa especialmente para pessoas como eu que não moro em Lisboa e nem lá vou com frequência. Para o culminar vem este debate que esteve ao nível do debate de Amarante ou o (Dr) Adelino Ferreira Torres esteve mais uma vez ao seu mais alto nível, aliás como o candidato do PSD a Amarante.

Mas ontem começa o Carrilho a falar em democracia e que Carmona Rodrigues deveria escutar e aceitar as criticas porque isso faz parte da democracia num tom altivo, e que depois de varias acusações de ambos os lados, culmina naquela cena final do não cumprimento.

Triste porque estes indivíduos candidatam-se a Presidentes da Câmara Municipal de Lisboa e que já foram ministros deste país.

Perderam ambos, mas o Carrilho da sempre que pode razão, a que não gosta dele.

terça-feira, setembro 13, 2005

Os balsemões do sexo

Vamos lá aumentar a audiência deste blog. Esqueçamos o ambiente, a política, as fotos, o desporto ou até as catástrofes naturais que abalam o Mundo. Falemos de sexo. Puro, duro e com muitas asneiras pelo meio. Com pena nossa, não vamos publicar fotos de mulheres nuas todas as semanas como os colegas dos “Bola na Rede” A e B. Queremos apenas informar a nossa meia-dúzia de leitores de um facto que achei curioso.
Nas últimas horas tenho “passeado” pelo Instituto da Comunicação Social. Mais precisamente, pelos registos de publicações periódicas que invadem as bancas deste país. Das centenas de dados sobre jornais e revistas que já vi, houve uma pequena parte que me saltou à vista.
Fiquem então a saber que quando – certamente de uma forma involuntária – olharam para as zonas dos quiosques recheadas de mamas, conas e até pilas, estariam provavelmente a mirar um verdadeiro império da indústria pornográfica nacional. As oito revistas da especialidade que encontrei até ao momento – com direito a porte pago e tudo – tinham apenas dois donos e dois directores, com quatro publicações para cada um. E todas, garante o Instituto da Comunicação Social, têm a "redacção" na Amadora, que se parece assumir como a verdadeira capital sexual do país.

segunda-feira, setembro 12, 2005

O que falta ao Benfica?

Para além de um bom finalizador e bons laterais, o que falta ao Benfica? Centímetros e poder físico.

Se excluirmos o guarda-redes e os centrais que no passado Sábado entraram no Estádio de Alvalade, a média de alturas dos restantes sete jogadores em campo vestidos de vermelho era de pouco mais que 1,72 metros. Nas laterais e da defesa para a frente, nenhum jogador ultrapassava o metro e 76 de Karagounis.
Nenhuma equipa pode ter mais do que dois ou três titulares baixos. No Benfica, estes são a norma. Para além dos quatro centrais do plantel (Luisão, Alcides, Andersson e Ricardo Rocha), apenas três benfiquistas chegam ao metro e 80 (dos Santos, Beto e Karyaka). Pelo contrário, oito jogadores, muitos deles fundamentais na equipa (Simão, Geovanni, Petit e agora Miccoli) estão entre os 1,68 e 1,72 metros. Sete, ficam-se entre os 1,73 e 1,79 metros.

Não fiz as contas, mas dificilmente haverá um plantel no campeonato e, sobretudo, na Liga dos Campeões, com uma média de alturas tão baixa.
Um problema básico que devia ter sido detectado por quem construiu esta equipa.

domingo, setembro 11, 2005

Fim do Verão

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Campeonato do Mundo de Pirotecnia





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sexta-feira, setembro 09, 2005

Sócrates, o demolidor

Depois de trincar o lábio a implodir (ver post em baixo) duas torres em Tróia, José Sócrates promete agora fazer mais demolições pelo país fora. O famoso prédio Coutinho, em Viana do Castelo, pode ser a próxima vítima da veia teatral do nosso primeiro-ministro que parece gostar de brincar com um falso detonador de dinamite. Em declarações ao DN, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, diz mesmo que "há muitos outros casos" em que a implosão se pode aplicar.

A loucura

Alterações climáticas? Construção sem regras numa zona rodeada de água, muito abaixo do nível do mar e com diques gastos pelo tempo? Falta de apoio na evacuação? Não. Está longe a verdadeira razão do caos provocado pelo furacão que recentemente varreu o Sul dos EUA.

A imagem ao lado mostra, segundo o grupo anti-aborto americano Columbia Christians for Life (na minha tradução, Cristãos da Columbia pela Vida), que o verdadeiro objectivo do furacão Katrina passava pela destruição de cinco clínicas que em Nova Orleães fazem interrupções voluntárias da gravidez.
A foto aérea do centro do furacão, garantem os activistas, parece um "feto nos meses iniciais de gestação". A imagem do lado, escolhida para comparação, mostra uma gravidez de seis semanas.
No e-mail que circula na net, pode ler-se que não é só esta região que sofre catástrofes em retaliação pela morte de "fetos inocentes". Na tabela dos estados americanos "assassinos de bebés", feita pela Columbia Christians for Life, surge em primeiro lugar a Califórnia – 125 clínicas de aborto, "terra de terramotos, fogos florestais e ´enchurradas de lama`". Seguem-se Nova Iorque, "terra do 11 de Setembro", e a Florida, estado também constantemente afectado por furacões.

"Arrepende-te América" é a mensagem de Deus, garantem os activistas anti-aborto do país de George W. Bush.

Sondagens

Espero que haja uma segunda volta até porque ambos as candidaturas de Soares e Cavaco estão demasiado partidarizadas e com o intuito de parecem de demasiado sebastianisticas um porque desde a reeleição de Sampaio se fala na sua candidatura. O Soares aparece chamado para fazer face a derrota anunciada de um candidato sem chama e muito pretensiosismo, que não agradava a toda a esquerda especialmente á aclamada esquerda moderna que tomou o poder em Portugal.
Espero que haja segunda volta e cá estamos para ver se saíamos da eterna discussão da crise e dos problemas económicos agora também sociais, políticos, que se alastram por toda a sociedade Portuguesa.
Já agora hoje o Belmiro teve um grande dia e nada melhor que o governo para apadrinhar.

A dança das sondagens

Cavaco Silva - 49%
Mário Soares - 32%
Jerónimo de Sousa - 11%
Francisco Louçã - 7%

É este o resultado da última sondagem da Universidade Católica para as presidenciais de Janeiro de 2006.
Cavaco parece ser o inevitável favorito na corrida por um quarto no Palácio de Belém. Um olhar mais profundo para os números parece, no entanto, revelar outra realidade: em conjunto, as três candidaturas da chamada "esquerda" política acumulam 50 por cento dos votos. Um número que pode sugerir uma reviravolta na segunda volta das eleições entre Cavaco e Soares, à semelhança do que aconteceu em 1986 entre Soares e Freitas do Amaral.

Pelo contrário, numa eventual segunda ida às urnas para eleger o novo Presidente da República, a mesma sondagem diz que Cavaco Silva teria 65 por cento dos votos, contra 36 por cento de Mário Soares. Ou seja, dos 18 por cento de Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã, Cavaco levaria 14 por cento... Soares ficava-se pelos 4 por cento.
Nesta estranha distribuição de votos, as explicações podem ser várias e surgir combinadas: a sondagem foi mal feita (dificilmente se acredita que Jerónimo de Sousa receba mais 3 ou 4 por cento do que o PCP nas últimas legislativas); Mário Soares seria punido pelo "povo de esquerda" por ser visto como o candidato do governo (possibilidade que Pedro Magalhães admite aqui) e pela avançada idade; ou, como defendo, para a grande maioria dos eleitores, a tradicional divisão entre esquerda e direita está cada vez mais desactualizada.

quinta-feira, setembro 08, 2005

O teatro

Eu sei que a imagem de um primeiro-ministro é importante e que não é todos os dias que se implodem dois mamarrachos plantados na costa portuguesa. Mas havia necessidade de pôr José Sócrates a accionar "simbolicamente" e apenas para as câmaras de televisão um falso detonador sem qualquer ligação aos 95 quilos de explosivos que hoje derrubaram duas das seis torres de Tróia numa mega-operação de marketing de uma empresa privada?

A China em Palmela

A Volkswagen quer despedir milhares de trabalhadores na Alemanha, onde o desemprego já atinge cinco milhões de pessoas – um recorde desde a II Guerra Mundial. Redução de custos na produção de carros é a razão apontada. Segundo o semanário Der Spiegel, a empresa prevê suprimir dez mil dos 103 mil funcionários no país germânico.
Na Margem Sul do Tejo, aumenta a preocupação sobre a manutenção da fábrica da Volkswagen em Palmela, responsável por mais de um por cento da riqueza nacional.
Para já, os trabalhadores da AutoEuropa – que têm os salários congelados há dois anos –, podem estar descansados. "Os custos de produção são mais baixos em Portugal do que na Alemanha", afirma a Volkswagen aos jornais estrangeiros. Os trabalhadores da cidade alemã de Wolfsburg querem construir o novo modelo da marca, mas Palmela parece ser o destino mais provável.
As razões são as mesmas que levam centenas de empresas têxteis a sair de Portugal para a China.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Tróia: Duas vão amanhã abaixo. Ficam a faltar quatro.

Água

Estou chateado, mas contente. Cheguei da rua e apanhei a primeira molha do ano.

terça-feira, setembro 06, 2005

As coisas que um gajo descobre

Extinto há milhares de anos, o mamute ainda é hoje uma fonte de riqueza. A novidade acabou de me chegar directamente através de um canal de televisão que dá pelo nome de 2: e deixou-me estupefacto.
Sem elefantes, a Rússia é hoje o principal exportador de marfim, num negócio que parece estar a aumentar, desde que o parente mais novo do mamute passou a estar protegido pelas leis internacionais. A venda do marfim fossilizado destes animais pré-históricos, apesar de mais barato, foi considerada uma boa alternativa e os defensores deste mercado dizem que há ainda dez milhões de mamutes enterrados sob a tundra siberiana, bem como na China.
Alguns especialistas consideram, no entanto, que os fósseis não são uma fonte inesgotável e que quando os caçadores os extraem, podem destruir informações científicas valiosas. Uma espécie de segunda extinção do mamute, que muitos defendem já ter desaparecido da Terra devido à caça do Homem.
As presas de mamute da foto ao lado custam a módica quantia de 7 000 dólares numa página da internet à distância de um click. A russa julgo que ainda não está incluída.

Casa ou Cavaco

Aproveitando a onda política do Ravelis, aqui vai a minha posição sobre as presidenciais.

Para além das candidaturas fantoche de Jerónimo e Louçã, que apenas servem para ganhar tempo de antena, entre Soares e Cavaco, o ex-primeiro-ministro do PSD também me parece ser a única alternativa ao voto em branco ou à abstenção – opção que ultimamente tenho cultivado no dia das eleições.

Por norma, não gosto de partidos. Apesar de ainda não lhes ter encontrado uma alternativa, parecem-me ser das organizações mais aberrantes e até menos democráticas do sistema político. Ter de concordar com tudo o que o líder decide não me entra na cabeça...

As presidenciais são das raras eleições em que, pelo menos na teoria, os partidos não exercem um total e absoluto controlo sobre as candidaturas. Mário Soares até podia ter 100 anos. Mas o que mais me irritaria na sua candidatura seria à mesma o facto de a candidatura ter arrancado não devido à iniciativa do próprio, mas porque um partido o apoiou.

O próprio Soares começou por dizer que apoiaria sempre o candidato que o PS escolhesse e só admitiu a hipótese de se candidatar depois de o líder do partido, José Sócrates, ter vindo a público dizer que gostaria de ver o ex-Presidente de novo em Belém.
Por muito que afirme que não será «um candidato do PS, mas sim um candidato nacional», Soares ficará sempre com a dívida de apenas ter avançado porque os socialistas lhe pediram para o fazer. Como disse o antigo Chefe de Estado, «apesar de legalmente não terem candidatos, são os partidos quem acaba por decidir os nomes». Uma decisão completamente desnecessária quando falamos de alguém com o estatuto de Mário Soares. Se até o ex-Presidente da República depende dos partidos...

Cavaco Silva é uma incógnita. Será certamente candidato. No entanto, pouco me lembro dos seus tempos de governo. Pode ser arrogante ou autoritário, mas ao menos não parece depender tanto do PSD.

Até 2006 decido se volto a ficar em casa no dia das eleições.

domingo, setembro 04, 2005

E se Mário Soares morre?

Não quero estar a rogar. Mas esta é uma hipótese que já passou pela cabeça de muitos portugueses: e se Mário Soares morre durante a campanha eleitoral ou quando estiver, em caso de vitória, no Palácio de Belém?
As hipóteses, apesar do excelente aspecto do ex-Presidente da República, não são descabidas. Um português vive em média 73 anos - Soares tem 81. A recente morte de Sousa Franco em plena campanha para as eleições europeias, com 62 anos, ainda trás mais à cabeça uma nova morte nas presidenciais. Só não vê a hipótese quem não quer.
Para estes casos, a Constituição da República Portuguesa apresenta as respostas. Segundo o artigo 124, “em caso de morte de qualquer candidato” ou de “qualquer outro facto” que incapacite um deles para o exercício da função presidencial, “será reaberto o processo eleitoral". Ou seja, ao contrário das europeias e das legislativas, em que o candidato é substituído pelo que vem a seguir na lista, neste caso, como é um cargo unipessoal, a eleição volta à estaca zero: apresentação de novas candidaturas no Tribunal Constitucional e nova campanha eleitoral.
Na morte ou impedimento temporário e permanente de um Presidente da República já eleito, uma nova eleição será convocada. Até à ida às urnas para eleger o novo Chefe de Estado, substitui-o o presidente da Assembleia da República.
O Tribunal Constitucional é o órgão a quem compete "verificar" a morte e declarar a impossibilidade física temporária ou permanente do Presidente da
República ou de qualquer candidato ao cargo, bem como dos eventuais impedimentos temporários ao exercício dessas funções.

sábado, setembro 03, 2005

Porque é que Nova Orleães ficou debaixo de água

Por razões óbvias, tenho pena, mas, mais uma vez, a foto não foi tirada por mim. O satélite da NASA Landsat é o responsável pela imagem que ajuda a explicar porque é que Nova Orleães está hoje cheia de água e com milhares de refugiados.
A Norte, vemos o lago Pontchartrain, tapado por diques que entretanto rebentaram com o Tufão Katrina. A Sul, está a foz do rio Mississipi. A cidade, com mais de um milhão de habitantes, fica no meio e foi construída a vários metros abaixo do nível do mar.

Terra queimada na Serra da Estrela

No meio das imagens de satélite disponibilizadas pela NASA sobre o furacão Katrina, encontrei uma sobre Portugal e aquilo a que a agência espacial americana classifica como fogos "devastadores" à volta da Serra da Estrela.
A vegetação que não ardeu aparece em tons de vermelho. A terra queimada tem a cor do carvão.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Água de Castelo de Bode














Há uma semana, a Quercus estava preocupada com a água da Barragem de Castelo de Bode que abastece três milhões de lisboetas. A culpa era dos fogos que queimaram milhares de hectares à volta da albufeira e das cinjas que com a chuva poderão cair para as águas do rio Zêzere.

Há uma semana, passei por Castelo de Bode. Foi uma visita rápida, mas deu para ver o cenário à volta: os fogos continuavam activos e já estava quase tudo queimado. Ainda não choveu, mas aqui fica a foto da água perto do paredão da barragem.

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quinta-feira, setembro 01, 2005

Porco

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Uma semana no interior profundo em Trás-os-Montes

Piscina – a 30 quilómetros, mas já existe – e barragem.



Rios sem água.



Montes.



Primos e primas de todas as idades e feitios.

Bichos.



Religião.



Festas, música popular portuguesa (ou "pimba") e fogo de artifício.

Estrelas que nunca mais acabam.



Tempo para tudo e para nada.

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Boas Notícias

1 - Nove meses depois do pedido inicial, já tenho uma internet decente em casa. A minha paciência agradece.

2 - A um mês das eleições autárquicas, a Biblioteca de Queluz, concluída há dois anos a 20 metros da minha casa, abriu. As instalações são excelentes. Os jornais do dia podem contar com um leitor assíduo. Só peca pelo horário de funcionário público (no subúrbio, quem chega do trabalho encontra o espaço fechado) e pelos filmes que não podem ser requisitados e têm de ser vistos no local...

3 - O calor continua a pedir férias e praia, mas já não há fogos.