Cêntimos
De repente, lembrei-me da conversa que tinha tido com duas finlandesas ao chegar ao país: por aqui, não existem moedas de 1 ou 2 cêntimos. Mas as lojas continuam a ter precos como se elas existissem. E o arredondamento é sempre feito para cima. Ou seja, se as minhas compras se tivessem ficado pelos 1,96 euros, pagava o mesmo.
Sendo o país que está mais deslocado do centro da Europa, a Finlândia foi o único Estado escandinavo que aderiu ao Euro. Mas também nas ruas os finlandeses parecem ser um pouco mais diferente dos seus vizinhos dinamarqueses, suecos e noruegueses.
Apesar de nunca ter sido comunista, Helsinquia tem algo de ex-União Soviética. Nos prédios grandes e por vezes cinzentos. Ou nas estátuas de tamanho exagerado.
A ligacao à Rússia ainda parece forte. Não apenas pelos americanos que aqui vêm renovar o visto para viver no país dos czares. Mas até pela questão geográfica. São Petersburgo está a poucas horas de distância de carro. Oslo e Estocolmo estão longe e quase apenas se podem alcancar de barco ou avião. A viagem por terra é longa e lenta.
Há mais pessoas baixas nas ruas de Helsínquia, e apesar de haver mulheres bonitas, estas não surgem na quantidade quase industrial que se encontra no outro lado do Mar Báltico.
Etiquetas: fotografia, viagens