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terça-feira, julho 25, 2006

Alguém me explica o que faz um coordenador de programas de texto da RDP? Será que Manuel Alegre sabe?

quinta-feira, julho 20, 2006

Portugal, Timor, Irlanda e livros

Tenho um ex-colega timorense. Um tipo porreiro, que em plena aula me "apresentou" dois primos, apontando para uma fotografia de revista com duas cabeças nas mãos de alguém que desconheço. Acabada a licenciatura, que fez com alguma facilidade, foi «pendurar galinhas» para a Irlanda. Longe de Timor, mandou os 500 livros que reuniu em Portugal para o outro lado do Mundo. Resultado: ardeu tudo, «sem deixar rastos», numa «riqueza eternamente perdida». A casa onde os guardava foi queimada por aquilo a que chama de «bandos primitivos de atrasadas mentais usados pelos políticos timorenses de má fé».

sexta-feira, julho 07, 2006

Depois da lista de devedores ao fisco, a denúncia dos homens infiéis: dontdatehimgirl.com. Dois portugueses já estão incluídos.

quinta-feira, julho 06, 2006

Fim...

Não houve bandeiras ao vento. Nem gritos às janelas, carros a buzinar ou o Marquês de Pombal verde e vermelho. Os noticiários voltam a falar de temas que não bola. Os críticos recomeçam a duvidar das escolhas de Scolari. Portugal perdeu para a melhor equipa e aparecem os ataques ao árbitro. O país regressa à normalidade.

domingo, julho 02, 2006

Cemitério dos cães

A minha avó tem um cão. Ou melhor: tinha. Uns 14 anos depois de nascer na mesma casa, morreu no sábado.
Esquecendo a tristeza do costume, há uma questão prática que me apoquentou. Antes, os animais da família eram enterrados no quintal. Ao longo de décadas, cães e gatos acabaram ali, numa espécie de mini-cemitério.
O quintal já não existe, e a pessoa que os enterrava, também não. Uma amiga da minha avó garantiu-lhe que havia um canil/gatil municipal onde se cremavam os bichos. Eu tinha as minhas dúvidas que houvesse um serviço público tão útil e prestável.
«A qualquer hora, pode passar cá», garantia, ao telefone, o responsável das instalações municipais. Se não, iam a casa depois das 18 horas.
No meio de Monsanto, seguimos as setas, impecavelmente colocadas no caminho de quem procura uma solução para o seu animal. O carro entra por um portão, e uma estrada alcatroada sobe a pique até um sítio escondido entre árvores no topo.
De um edifício largo, mas baixo, ouvem-se latidos. À entrada, um segurança, igual a tantos outros, explica que foi para ali que a minha avó ligou umas horas antes. E vai chamar o funcionário. Cinco minutos depois, o homem chega. Pede para preenchermos um papel: morada do dono, BI, tipo de animal, características particulares – raça, cor... No fim, uma pergunta: «É grande?». «Não». Pouco depois, num carrinho de mão, o Leão segue para a última morada. A cremação seria à noite, juntamente com outros cães e gatos. Obrigado pelas festas e saltos.