mp

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Nascimentos

D. Policarpo falou. Na mensagem de Natal, o cardeal patriarca aproveitou para fazer campanha contra a interrupção voluntária da gravidez. Uma opção inteligente e hábil, tendo em conta que crentes e não-crentes celebram o mais famoso nascimento do mundo. Melhor: um aborto que Maria não fez há 2006 anos.
Um único problema: a mensagem do líder da igreja católica foi transmitida na televisão pública, paga por todos nós, e que já tem uma coisa a que normalmente se chama tempos de antena para propaganda política.

domingo, dezembro 10, 2006

A puta da Floribela

Com o mesmo ar de santa com que diz para as criancinhas obedecerem aos pais e comerem a sopa toda, vejo a Floribela na TV – qual feirante... – sacar da roupa da novela para "os meninos e meninas" pedirem à família, que se não tiver dinheiro para pagar os vai deixar frustrados, traumatizados, eventualmente excluídos do resto dos "amiguinhos".
E depois ainda canta estas merdas:

«POBRES DOS RICOS, QUE TANTO TÊM
P’RA QUE É QUE SERVE TANTO DINHEIRO(...)
NÃO TENHO NADA
MAS TENHO, TENHO TUDO
SOU RICA EM SONHOS
E POBRE, POBRE EM OURO
POIS NÃO ME IMPORTA
POIS SÓ POR TER DINHEIRO
NÃO COMPRO AMIGOS, ESTRELAS
UM AMOR VERDADEIRO...»


(Mas compra roupa da Floribela)

sábado, dezembro 09, 2006

Obrigado Santana!

Quem me conhece pensará que é mentira. Mas juro que não tenho nada contra o Santana Lopes. Acho-o cómico, admito, mas como político nunca me fez mal. Pelo contrário.
Nos últimos tempos tenho pouco tempo. O pouco que me resta concentra-se em dois dias a que chamam fim-de-semana. Por hábito, gosto de ir nadar duas vezes por semana. O problema é que a piscina à porta de casa fecha ao domingo.
Há cinco anos, Santana Lopes prometeu «uma piscina em cada bairro de Lisboa». Ainda há bairros sem piscina, mas pelo menos meia-dúzia foram construídas, com excelentes condições, preços módicos e óptimos horários, que se prolongam não apenas ao fim-de-semana como durante todos os outros dias. Lisboa tem muito mais piscinas por metro quadrado do que Sintra daqui a cinquenta anos.
Pior que as trapalhadas de Santana na Câmara ou no Governo, é ver a afluência destas piscinas: quase nula – os centros comerciais parece que andam cheios...
Cada povo tem aquilo que merece e um Santana Lopes é pouco.

PS. Também existiram coisas más (Parque Mayer, Feira Popular, Túnel do Marquês...), mas a inacreditável recuperação de Monsanto é outro bom exemplo do trabalho de Santana Lopes em Lisboa.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Ségolène

Meses antes de ser eleita para a corrida presidencial francesa, já Ségolène Royal era estrela na imprensa estrangeira – vejam, por exemplo, uma capa do Expresso em Agosto.
Ontem, «Ségolène Royal foi estrela fulgente no congresso dos socialistas europeus». José (Sócrates) tratou-a apenas pelo nome próprio – “Ségolène”.
Nas sondagens, Royal e Sarkozy (o candidato da direita francesa) continuam empatados.
A ser eleita, Ségolène não será a primeira mulher líder de um grande país europeu. A Alemanha tem Angela Merkel. O Reino Unido teve Margaret Thatcher. O que tem Royal para ser um «fenómeno»?
Estúpida, a resposta é simples: apesar dos 53 anos, Ségolène Royal é bonita. Pelo menos, parece nas fotos e imagens televisivas. E assim se prova que a beleza conta – mesmo em política.

sábado, dezembro 02, 2006

Há nomes comuns. Há nomes raros. Há nomes únicos. Apenas um me diz tudo.