O poder da imagem
Vamos supor que Manuel Pinho era um fantástico ministro da Economia; um genial político; alguém que salvou (como ele alega) os empregos de muitos portugueses. Imaginemos que sim (não consigo avaliar se é verdade). Um gesto a simular um par de cornos no meio de uma acesa troca de palavras parlamentares vale uma demissão?
Chamar a um político de forma indirecta aldrabão, palhaço, corrupto, interesseiro (como acontece todos os dias) não é igualmente grave?
Um gesto irreflectido justifica o fim de políticas que eventualmente se poderiam avaliar como boas? É razoável perder qualidade governativa com um novo ministro a acumular (inevitavelmente, mal) durante três meses duas pastas essenciais para o país?
A política e a sociedade podem ser injustas.
PS. Bom ou mau servidor da causa pública, Manuel Pinho tinha claramente um problema com a imagem. E isso é, goste ou não, mortal.
Chamar a um político de forma indirecta aldrabão, palhaço, corrupto, interesseiro (como acontece todos os dias) não é igualmente grave?
Um gesto irreflectido justifica o fim de políticas que eventualmente se poderiam avaliar como boas? É razoável perder qualidade governativa com um novo ministro a acumular (inevitavelmente, mal) durante três meses duas pastas essenciais para o país?
A política e a sociedade podem ser injustas.
PS. Bom ou mau servidor da causa pública, Manuel Pinho tinha claramente um problema com a imagem. E isso é, goste ou não, mortal.
Etiquetas: política; cornos
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