Para que serve um Presidente
Porque é que de cinco em cinco anos vamos às urnas escolher um Presidente? A resposta formal está na Constituição da República e nos artigos que falam das competências do chefe de Estado português (aqui, a partir do artigo 133º). A resposta real, estará noutra página da Internet: basta entrar no site www.presidenciarepublica.pt, clicar em Biblioteca Virtual e, de seguida, em Discursos.
Se seguires estes passos pouco tempo depois da publicação deste post, irás encontrar a lista completa das comunicações de Jorge Sampaio em dez anos de Palácio de Belém. Ao todo, são 1 207 discursos do chefe de Estado que ficou conhecido pelas suas complexas, enfadonhas e sonolentas palavras. Não perguntem a quantidade de caracteres, mas serão certamente milhões.
E do que falou Sampaio? À primeira vista, de tudo e em todo o lado. Aliás, o Presidente pouco mais faz do que isso mesmo: falar. Em aberturas e encerramentos de conferências ou colóquios sobre fogos, arquitectura, pesca ou o pré-escolar. Em comemorações, jantares, almoços, banquetes ou em tomadas de posse. Em dias especiais ou comemorativos de qualquer coisa. Em homenagens a ilustres personalidades – ou ilustres desconhecidos -, já mortos ou ainda vivos. Ao Metropolitano de Lisboa. Num lar de idosos. Em Timor, Chernobyl ou na OviBeja.
No meio deste milhar de discursos para todos os públicos e em quase todos os locais imagináveis (ou não), dois destacam-se dos demais: o que deu posse a Santana Lopes como primeiro-ministro em 2004; e o que o demitiu quatro meses depois.
Se seguires estes passos pouco tempo depois da publicação deste post, irás encontrar a lista completa das comunicações de Jorge Sampaio em dez anos de Palácio de Belém. Ao todo, são 1 207 discursos do chefe de Estado que ficou conhecido pelas suas complexas, enfadonhas e sonolentas palavras. Não perguntem a quantidade de caracteres, mas serão certamente milhões.
E do que falou Sampaio? À primeira vista, de tudo e em todo o lado. Aliás, o Presidente pouco mais faz do que isso mesmo: falar. Em aberturas e encerramentos de conferências ou colóquios sobre fogos, arquitectura, pesca ou o pré-escolar. Em comemorações, jantares, almoços, banquetes ou em tomadas de posse. Em dias especiais ou comemorativos de qualquer coisa. Em homenagens a ilustres personalidades – ou ilustres desconhecidos -, já mortos ou ainda vivos. Ao Metropolitano de Lisboa. Num lar de idosos. Em Timor, Chernobyl ou na OviBeja.
No meio deste milhar de discursos para todos os públicos e em quase todos os locais imagináveis (ou não), dois destacam-se dos demais: o que deu posse a Santana Lopes como primeiro-ministro em 2004; e o que o demitiu quatro meses depois.
2 Comments:
lolll
Muito bom, tb concordo...mas para ser sincera já me dá assim uma piquena nostalgia por o ver ir embora e saber que temos de ouvir a voz do Cavaco nos próximos 5 anos, pelo menos.
Guedes Muller tenho um desafio para ti no meu blog... vai lá ver... aceita e não seja tonhó!
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