Terceira idade e funerais
Há poucos dias, fui a um velório. Julgo não ser um sentimento estranho, mas não gosto destas cerimónias. Além de achar que as pessoas são para ser estimadas quando estão vivas, nunca sei o que dizer aos que ficam e tenho medo de dar algum sinal errado num momento complicado. No entanto, o que acho mais estranho são as pessoas à volta. Principalmente se forem da terceira idade.
Sei que qualquer mortal terá três grandes momentos marcantes na vida: o nascimento e, eventualmente, o baptizado (de que ninguém se lembra, sem ser os pais); o casamento (quando acontece); e as cerimónias fúnebres.
Para os velhotes, o velório de alguém é quase como ir ao cinema ou ao café. Mostram-se os filhos e os netos. Fala-se da vida deste, daquele e do outro. Das dores nas costas, do enfarte do zé manel ou da doença complicada da maria. E relembra-se a juventude perdida. Alguns homens, se for domingo, ainda levam um rádio e aproveitam para ouvir a bola.
Sei que qualquer mortal terá três grandes momentos marcantes na vida: o nascimento e, eventualmente, o baptizado (de que ninguém se lembra, sem ser os pais); o casamento (quando acontece); e as cerimónias fúnebres.
Para os velhotes, o velório de alguém é quase como ir ao cinema ou ao café. Mostram-se os filhos e os netos. Fala-se da vida deste, daquele e do outro. Das dores nas costas, do enfarte do zé manel ou da doença complicada da maria. E relembra-se a juventude perdida. Alguns homens, se for domingo, ainda levam um rádio e aproveitam para ouvir a bola.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home