Obrigado Triunfo
Triunfo lembra-me bolachas. Triumph lembra-me mulheres. Não que perceba muito de marcas de roupa interior. Mas esta - a Triunfo inglesa - não esqueço nunca.
Tudo começou num belo dia de sol ou chuva - sinceramente, não sei. Conduzia em direcção à A1, na zona em que esta se cruza com a Segunda Circular. À minha direita, num cartaz espetado na fachada de um edifício cinzento e feio, evidenciava-se uma forma redonda com um minúsculo fio vermelho pelo meio. Mais tarde, descobri que se chamava Isabel Figueira.
A partir desse dia, as viagens Segunda Circular-A1 e A1-Segunda Circular foram mais agradáveis. Com ou sem a companhia feminina no banco do lado, não resistia: pelo canto do olho, olhava sempre.
Num triste dia, o anúncio desapareceu. No seu lugar, um tradicional cartaz para vender roupa feminina.
Há umas semanas, o fio vermelho e a proprietária original voltaram à fachada daquele prédio feio. Mas a Triumph não se ficou por aqui. Numa época fria, longe do Verão quente que enche as ruas de publicidade com "voluptuosos" bikinis, a empresa de roupa interior inundou as estações de metro e comboio com uma belíssima loura vestida com pequenos adereços da marca. "Sexy, especial Natal", diz o anúncio. Um verdadeiro serviço público num país marcado por mulheres demasiadas vezes feias.
PS. Política, bola e algumas histórias soltas. A partir de hoje o "Para não estar calado" tem de passar a falar regularmente daquela que é, provavelmente, a melhor coisa do Mundo: "beleza feminina". Sublinho, não disse "mulheres".
Tudo começou num belo dia de sol ou chuva - sinceramente, não sei. Conduzia em direcção à A1, na zona em que esta se cruza com a Segunda Circular. À minha direita, num cartaz espetado na fachada de um edifício cinzento e feio, evidenciava-se uma forma redonda com um minúsculo fio vermelho pelo meio. Mais tarde, descobri que se chamava Isabel Figueira.
A partir desse dia, as viagens Segunda Circular-A1 e A1-Segunda Circular foram mais agradáveis. Com ou sem a companhia feminina no banco do lado, não resistia: pelo canto do olho, olhava sempre.
Num triste dia, o anúncio desapareceu. No seu lugar, um tradicional cartaz para vender roupa feminina.
Há umas semanas, o fio vermelho e a proprietária original voltaram à fachada daquele prédio feio. Mas a Triumph não se ficou por aqui. Numa época fria, longe do Verão quente que enche as ruas de publicidade com "voluptuosos" bikinis, a empresa de roupa interior inundou as estações de metro e comboio com uma belíssima loura vestida com pequenos adereços da marca. "Sexy, especial Natal", diz o anúncio. Um verdadeiro serviço público num país marcado por mulheres demasiadas vezes feias.
PS. Política, bola e algumas histórias soltas. A partir de hoje o "Para não estar calado" tem de passar a falar regularmente daquela que é, provavelmente, a melhor coisa do Mundo: "beleza feminina". Sublinho, não disse "mulheres".
6 Comments:
Também pensei em referir a Intimissimi. Ainda hoje à vinda para casa me cruzei com um exemplar da marca.
Escreveste «beleza feminina», sublinhaste que não foi «mulheres», mas eu juro que li «febras»! ;)
Guedes, seu doido, não o sabia tão assanhado! Sonso, com essa cara de santo...
«Febras»... as belas e apetitosas febras.
Sra dona Leididi: santos são os mortos.
A Leididi está coberta de razão. Este miúdo, com ar de quem não parte um prato... grande sonso!!! Não lhe conhecia esta faceta...
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