Os pedintes da Europa
Depois de uma noite a tentar dormir algumas horas, deitado em dois bancos de um autocarro quase vazio, cheguei a Varsóvia. O objectivo era chegar, ir à estação de comboios perguntar pelo próximo comboio para Sul e arrancar o mais rapidamente possível.
Mas encontrei um francês que falava pelos cotovelos. No meio de tanta conversa, garantiu-me que já tinha estado em Varsóvia e que o principal da cidade se via numa manhã. "Porque não?", pensei eu: "Não tenho nada marcado mesmo". Depois de comprar todas as revistas de puzzles e jogos que havia no quiosque mais próximo na língua de João Paulo II, o francês acompanhou-me nesta curta visita à capital polaca.
O edifício mais fotografado da cidade é, basicamente, um grande mamarracho comunista. E a parte velha, além de pequena, tem uns 50 anos e é a cópia do que existia antes da II Guerra Mundial. A ida a Varsóvia permitiu ainda que visse um polaco com um camisola antiga do Benfica (ainda da Hummel…), outro a sacar um resto de Pizza do lixo para logo comr, e começar a observar o estranho fenómeno de ser o pequeno Fiat 126p, da década de 1970, o carro mais visto nas estradas do país.
Pelo meio, fui falando com o francês e acabei por descobrir que era jornalista. Como a profissão está difícil em França (onde é que eu já vi isto?!?!), a sua ocupação principal é inventar jogos para revistas.
Acabámos a discutir a integração dos países de Leste na UE e como estes ainda são um “mundo à parte” no espaço comum europeu, onde o controlo de fronteiras persiste e onde a pobreza é muito mais visível. “Agora eles estão a desenvolver-se, mas à custa do nosso dinheiro”, concluiu o francês, numa frase que também me fez sentir mais um pedinte da União Europeia.
Mas encontrei um francês que falava pelos cotovelos. No meio de tanta conversa, garantiu-me que já tinha estado em Varsóvia e que o principal da cidade se via numa manhã. "Porque não?", pensei eu: "Não tenho nada marcado mesmo". Depois de comprar todas as revistas de puzzles e jogos que havia no quiosque mais próximo na língua de João Paulo II, o francês acompanhou-me nesta curta visita à capital polaca.
O edifício mais fotografado da cidade é, basicamente, um grande mamarracho comunista. E a parte velha, além de pequena, tem uns 50 anos e é a cópia do que existia antes da II Guerra Mundial. A ida a Varsóvia permitiu ainda que visse um polaco com um camisola antiga do Benfica (ainda da Hummel…), outro a sacar um resto de Pizza do lixo para logo comr, e começar a observar o estranho fenómeno de ser o pequeno Fiat 126p, da década de 1970, o carro mais visto nas estradas do país.
Pelo meio, fui falando com o francês e acabei por descobrir que era jornalista. Como a profissão está difícil em França (onde é que eu já vi isto?!?!), a sua ocupação principal é inventar jogos para revistas.
Acabámos a discutir a integração dos países de Leste na UE e como estes ainda são um “mundo à parte” no espaço comum europeu, onde o controlo de fronteiras persiste e onde a pobreza é muito mais visível. “Agora eles estão a desenvolver-se, mas à custa do nosso dinheiro”, concluiu o francês, numa frase que também me fez sentir mais um pedinte da União Europeia.
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