Três semanas de férias enriquecedoras, às voltas pelo Egipto, Jordânia e Israel, sem ver notícias, fundamentais no dia-a-dia de alguém que trabalha com elas... Um exercício a que propositadamente me dedico, para não explodir (já esteve mais longe) de tanta informação (muita dela inútil) que tenho de receber pelos media.
Em três semanas, pouco mudou. Ou melhor, alguma coisa aconteceu no Mundo. Cheguei, e pus as notícias em dia. Então, parece que foi assim:
Scolari andou à pancada;
Mourinho saiu do
Chelsea; Menezes ganhou o PSD numas directas cheias de bocas; e Santana Lopes saiu a meio de uma entrevista por discordar (e bem) dos critérios editoriais. Por agora, parece-me que foi isto o mais importante ou, se quisermos, aquilo que mais destaque teve nas televisões, rádios e jornais.
Mas há uma notícia que não quero deixar passar: a morte do Tal e Qual. Um jornal
tablóide, para muitos, mas o primeiro que li, em miúdo, durante anos, quando era comprado religiosamente semanalmente pelo meu avô. Foi nele que aprendi a gostar de ler estes molhos de folhas sobrepostas, que nos podem trazer todas as notícias do Mundo.
O Tal e Qual já não era o mesmo. Perdeu a dinâmica de outros tempos, mas era, pelo menos para mim, uma referência na minha história pessoal. E não gosto de ver jornais a morrer.