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sexta-feira, março 31, 2006

Chinesices

Durante anos, fui a restaurantes chineses sem comer. A mãe insistia, e eu ficava a olhar para aquela comida esquisita, diferente dos habituais bifes com arroz branco ou batatas fritas de que gostava. Um dia, não sei bem quando ou porquê, engoli qualquer coisa.
Esquisito como sou, contínuo a não comer tudo. Mas gosto bastante de alguns pratos que só encontro no chinês. E tenho um restaurante em particular, perto de casa, onde a comida me sabe bastante bem. Os donos, uma típica família chinesa, são bastante simpáticos e até já me cumprimentam quando os vejo na rua.
Entretanto, fui ouvindo muitas histórias: que as cozinhas dos chineses são sujas; ou que a carne pode ser de gato e cão. Resisti a tudo, e contínuo a ser cliente habitual, apesar de me recusar a tentar olhar com atenção para a cozinha.
Hoje, vi várias notícias de uma mega-inspecção a restaurantes chineses. Da Operação Oriente, filmada e mostrada pela SIC, resultaram 14 estabelecimentos fechados, de um total de 130 locais inspeccionados. Quase 90 por cento dos casos analisados apresentaram algum tipo de problema, o que contrasta com a média de 33% verificada em outras acções de fiscalização na restauração em geral.
E agora? Esqueço a realidade dos números, eventualmente exagerados por um excesso de zelo dos inspectores? Ou continuo a dizer: o que não mata engorda?

quarta-feira, março 29, 2006

Defesa Nacional: Meio Dia

Já uma vez falei aqui da minha experiência militar, que sempre pensei que era ridícula. Até hoje, quando vi o programa do Dia da Defesa Nacional, que substituiu o Serviço Militar Obrigatório e que se assinala no início de Abril:

09h30 - Cerimónia do Içar da Bandeira
09h40 - Pequeno Briefing
10h00 - Palestra sobre o tema da Defesa Nacional
11h00 - Mostra de Meios e Actividades Militares
12h45 - Almoço
14h00 - Fim da Visita


E a sesta? De certeza que não?

terça-feira, março 28, 2006

Benfica 0 – Barcelona 0

O Moretto é maluco. O Robert é uma merda. O Beto foi o melhor em campo. A Luz é linda. O Barcelona é genial. Mas a esperança é vermelha.

sábado, março 25, 2006

Lisboa aos saltos

Há uns tempos que não andava nos autocarros amarelos da Carris. Ontem, tive como vizinhos de viagem, entre Entre-campos e São Bento, uma família de norte-americanos, que devia ir até Belém. Pelo caminho não teriam nada para ver, pensei, esquecendo-me que também eu olho para todos os pormenores quando estou num sítio novo e escapa-me muita da "paisagem" que me rodeia todos os dias.
Primeiro, uma das miúdas estava toda excitada. Por causa dos buracos e da velocidade, o autocarro não parava de dar pulos: «o condutor é maluco», dizia baixinho para a irmã. A mãe, com uns olhos atentos por detrás de uns pequenos óculos, lia o seu dicionário de inglês-português e não parava de testar o seu esquisito «ooooobbrigado». E olhava para todos os lados, com um ar espantado. «Eles também têm uma vaca... temos de tirar uma foto!!!», dizia para o marido, apontando para um exemplar da Cowparade a realizar em breve em Lisboa.
Durante todo o caminho, homem e mulher não paravam de olhar e apontar para prédios com fachadas bonitas, em que eu próprio nunca tinha reparado. Depois de tanta boca aberta, estava convencido que iam gostar do interessante edifício da Assembleia da República. Errado. Nem viram: estavam a olhar para o outro lado da rua.

quinta-feira, março 23, 2006

Sei que os agricultores precisam de água e também eu quero tê-la na minha torneira - seca, não, obrigado!!! Mas tanta chuva é demais. Alguém me ajuda a matar o São pedro?

(+) Coisas de putos

Há quem diga que recordar é viver. Sinceramente, não gosto da expressão: viver (o presente) deve ser muito melhor que recordar. No entanto, e já que estamos numa de coisas para putos, abro uma excepção para apresentar um site que me enviaram por e-mail. Pode ser saudosismo a mais, mas o tipo que fez isto merecia um prémio: misteriojuvenil.com. Vejam a lista. É só escolher.

PS. A nova banda sonora do blog vem de lá.

terça-feira, março 21, 2006

Açucar e os outros

Dormir, trabalhar e estar em frente a um écran de computador. Por alto, julgo serem estas as actividades em que perco mais tempo no meu dia-a-dia. Quer isto dizer que é aquilo que mais gosto de fazer? Obviamente, NÃO!
O jornal Metro de ontem garantia na capa: «Crianças preferem açucar, TV e internet». Ao longo de todo o texto, não consegui perceber se o inquérito citado perguntava aquilo de que os putos gostavam mais ou apenas as actividades em que ocupavam mais tempo. No entanto, inclino-me para a segunda opção.
Se fosse pai e visse a notícia, ficava muito contente: «Sou mesmo um tipo porreiro. Afinal, ter o puto em frente à TV ou ao computador não é apenas a opção mais fácil, mas também aquilo que ele realmente quer».

Actualmente, tenho três primos pequenos na família, com idades entre os 3 e 6 anos. Por vezes, ao fim-de-semana, viro baby-sitter. Não fosse o facto de o puto carregar insistententemente no botão 7 do comando da televisão para ver o Panda e seus respectivos programas tipo Noddy, até seria uma experiência agradável. Qual namorada ou mulher, quando a vontade não é feita (ou negociada), a birra é inevitável.
Quer isto dizer que o meu primo não larga a televisão por nada deste mundo? NÃO! Basta acenar-lhe com uma bola ou a cadeira para pôr no carro e levá-lo ao jardim para correr, apanhar sol ou andar nos baloiços, para se levantar logo do sofá.
Como disse um grande pensador russo do Estádio da Luz (Karyaka), Lisboa é uma «aldeia grande, onde as crianças não têm um jardim para brincar à vontade. O passatempo dos miúdos é ver televisão». E será porque gostam? Estou convencido que não.
É verdade que também eu passei horas em frente à TV quando era puto. A ver o Dartacão, o Bocas, o Agora Escolha, as Tartarugas Ninja e sei lá mais que programas de que realmente gostava. Mas não é isso de que me lembro quando penso na minha infância. Recordo-me das tardes à pesca com o meu avô e das crostas nos joelhos que nem tinham tempo para sarar, pois rapidamente voltavam a abrir no asfalto de uma rua perto de casa. Façam a experiência: olhem para as pernas dos miúdos de hoje.

PS. O «açucar» do título no Metro refere-se à série Morangos com Açucar.

segunda-feira, março 20, 2006

Arbusto

Há quem não aprecie percentagens (aqui). Eu gosto. Para quem detesta George W. Bush, este inquérito deve apresentar os resultados ideais. A pergunta, feita a quem mora nos Estados Unidos da América, passava por saber qual a palavra que melhor descreve o seu Presidente?

29% Incompetente
23% Bom
21% Idiota
17% Mentiroso
14% Cristão
14% Honesto
12% Arrogante
12% Forte
10% Integro
8% Burro
8% Líder
7% Jerk
7% Ok
7% Sincero
7% Estúpido
6% Presidente
6% Egoísta
6% Digno de desconfiança

Imagino que os resultados não seriam os mesmos, mas alguém se atreve a fazer uma sondagem igual para Cavaco Silva?

domingo, março 19, 2006

Estou chocado. Acabei de ver, numa única peça jornalística sobre o CDS/PP, Pires de Lima a dizer que o partido tem de ser «sexy» e Nuno Melo a defender que os populares têm é de fazer «oposição ao governo do engenheiro António Guterres».

Conclusão 2

Afinal, sou um tipo normal. Num inquérito realizado a mais de dois mil britânicos adultos, 70% admitia gritar, insultar ou ser violento com os computadores, perante a frustração de não conseguirem trabalhar com um determinador software ou navegar num site da internet. Estudantes norte-americanos admitiram partir CD-ROM's ou arrancar peças do teclado e cerca de 10% afirmava mesmo arrancar cabos e partir o ecrã. (aqui)

Conclusão

Afinal, os portugueses não são péssimos na estrada. Somos apenas mentirosos. (aqui)

sábado, março 18, 2006

Se fosse gaja, diria que ando naquilo a que os médicos chamam Tensão Pré-Menstrual. Sendo gajo, não arranjo nenhuma desculpa para o mau humor.

sexta-feira, março 17, 2006














A bela Escandinávia. Ou porque é que os portugueses nunca serão finlandeses.
11 de Março de 2006

quarta-feira, março 15, 2006

Com que cara vou comer um belo bife depois de ver isto: The Meatrix.

terça-feira, março 14, 2006

Terceira idade e funerais

Há poucos dias, fui a um velório. Julgo não ser um sentimento estranho, mas não gosto destas cerimónias. Além de achar que as pessoas são para ser estimadas quando estão vivas, nunca sei o que dizer aos que ficam e tenho medo de dar algum sinal errado num momento complicado. No entanto, o que acho mais estranho são as pessoas à volta. Principalmente se forem da terceira idade.
Sei que qualquer mortal terá três grandes momentos marcantes na vida: o nascimento e, eventualmente, o baptizado (de que ninguém se lembra, sem ser os pais); o casamento (quando acontece); e as cerimónias fúnebres.
Para os velhotes, o velório de alguém é quase como ir ao cinema ou ao café. Mostram-se os filhos e os netos. Fala-se da vida deste, daquele e do outro. Das dores nas costas, do enfarte do zé manel ou da doença complicada da maria. E relembra-se a juventude perdida. Alguns homens, se for domingo, ainda levam um rádio e aproveitam para ouvir a bola.

segunda-feira, março 13, 2006

Se o futebol fosse basquete, parte 2

O Benfica ganhou ao campeão europeu. O Benfica é o melhor clube da Europa.
A Naval empatou com o Benfica. A Naval também é o melhor clube da Europa.

A bandeira

O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, promoveu ontem uma grande parada militar para celebrar as mudanças que introduziu na bandeira nacional: o novo símbolo passa a ter oito estrelas brancas em semicírculo na sua faixa central e o cavalo branco que figura no escudo de armas passa a galopar em direcção à esquerda – até agora dirigia-se para a direita.
Será isto normal?

domingo, março 12, 2006

Serviço público

Três da manhã. O sono é pouco. Zapping atrás de zapping. O comando pára: “Assembleia da República TV”. Mas não se vêem deputados. Em primeiro plano, o novo Presidente da República, pouco depois da tomada de posse, a dar apertos de mão a centenas, talvez milhares, de cidadãos anónimos ou não, numa fila interminável, com motivos ainda mais estranhos do que entre quem espera horas para comprar um bilhete para o futebol: receber a hóstia do novo chefe de Estado sob a forma do tipíco “passou bem”.
Mas os apertos de mão não são todos iguais. Uns são rápidos. Outros são demorados e acompanhados de um abraço com muitas (ou poucas) palmadas nas costas. Muitos são agitados. Alguns são lentos, demorados e acompanhados de umas palavras incompreensíveis para quem assiste de madrugada à tomada de posse (sem qualquer som) na estação de televisão do Parlamento.
Abençoada cerimónia em diferido. Os cumprimentos continuaram. Meia hora depois o sono chegou. Obrigado serviço público.
O que é que se diz a alguém que acabou de perder um familiar muito próximo?

sábado, março 11, 2006

O cúmulo da irracionalidade

Estar oito horas numa fila para ir a um jogo que acho, racionalmente, que o meu clube tem muito mais hipóteses de perder.

sexta-feira, março 10, 2006

Ainda bem que não fui

Flan de espargos na entrada.
Rodovalho recheado.
«Papão» de ovos e fruta para sobremesa.

Ementa do almoço que Cavaco Silva serviu a 116 convidados no Palácio de Queluz, sobretudo estrangeiros, ontem, depois da tomada de posse.

quinta-feira, março 09, 2006

Momentos do dia

1. Soares a fugir de Cavaco.
2. Cavaco a cumprimentar Santana como se fosse um estranho.
3. Um estranho a fotografar Cavaco enquanto esperava na fila para o "beija-mão".

quarta-feira, março 08, 2006

Se o futebol fosse basquete

O Benfica ganhou ao campeão europeu. O Benfica é o melhor clube da Europa.

PS. Deixem um gajo sonhar.

Dúvidas e erros

Amanhã, Cavaco Silva toma posse como Presidente da República Portuguesa. E qual vai ser o primeiro acto do novo chefe de Estado? Condecorar o seu antecessor com a Ordem da Liberdade. Porquê? Sinceramente, não sei, mas já antes Jorge Sampaio tinha feito o mesmo com Mário Soares (aqui).
Mas o mais irónico é que, há 10 anos, Cavaco perdeu uma eleição. Uma década depois, o novo inquilino de Belém condecora o mesmo homem que, na altura, considerava não ser bom para Presidente. As razões podem ser várias, e apenas pretendemos colocar algumas hipóteses. O político não-profissional, que nunca se «engana» e raramente tinha «dúvidas», afinal, errou na avaliação do seu antigo adversário. Ou então, depois de tantas e incontáveis condecorações, Sampaio deve ser o único português sem uma medalha em casa, por não poder atribuí-la a si próprio.

terça-feira, março 07, 2006

Taras e Manias

O Tó do Samouco pediu, o Tó do Samouco vai ter. Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o caracterizem. Tem também de escolher cinco outros bloguistas para entrarem no jogo, não se esquecendo de deixar no blog o aviso do "recrutamento".

Tenho a mania de:

1 – Nadar na praia à procura de peixes – de vez em quando, eles estão lá.
2 - Correr que nem um maluco atrás de qualquer bola de futebol e ter a esperança de que um dia – nem que seja com 50 anos - algum olheiro do Benfica me vai descobrir.
3 – Ter a mania que as filas de trânsito são uma fileira de obstáculos para a minha bicicleta.
4 - Passar horas na Internet a procurar (e guardar) tudo e mais alguma coisa, com medo que um dia desapareça.
5 – Ouvir e ver com muita atenção as pessoas que estão ao meu lado, mesmo que não as conheça de lado nenhum. Talvez seja cusco…

O 24Horas já pode fazer uma capa minha com o título: “Conheça todas as manias que lhe vão na cabeça”, acompanhada de uma bela foto da minha pessoa a fazer algo estúpido.

Tenho muita pena, mas não posso desafiar cinco pessoas a responder a este inquérito. O Tó do Samouco e a Desassossegada queimaram-me muitos dos blogueiros que podia convidar.

Só posso desafiar os membros do meu próprio blog. Se quiserem... força.

Para que serve um Presidente

Porque é que de cinco em cinco anos vamos às urnas escolher um Presidente? A resposta formal está na Constituição da República e nos artigos que falam das competências do chefe de Estado português (aqui, a partir do artigo 133º). A resposta real, estará noutra página da Internet: basta entrar no site www.presidenciarepublica.pt, clicar em Biblioteca Virtual e, de seguida, em Discursos.
Se seguires estes passos pouco tempo depois da publicação deste post, irás encontrar a lista completa das comunicações de Jorge Sampaio em dez anos de Palácio de Belém. Ao todo, são 1 207 discursos do chefe de Estado que ficou conhecido pelas suas complexas, enfadonhas e sonolentas palavras. Não perguntem a quantidade de caracteres, mas serão certamente milhões.
E do que falou Sampaio? À primeira vista, de tudo e em todo o lado. Aliás, o Presidente pouco mais faz do que isso mesmo: falar. Em aberturas e encerramentos de conferências ou colóquios sobre fogos, arquitectura, pesca ou o pré-escolar. Em comemorações, jantares, almoços, banquetes ou em tomadas de posse. Em dias especiais ou comemorativos de qualquer coisa. Em homenagens a ilustres personalidades – ou ilustres desconhecidos -, já mortos ou ainda vivos. Ao Metropolitano de Lisboa. Num lar de idosos. Em Timor, Chernobyl ou na OviBeja.
No meio deste milhar de discursos para todos os públicos e em quase todos os locais imagináveis (ou não), dois destacam-se dos demais: o que deu posse a Santana Lopes como primeiro-ministro em 2004; e o que o demitiu quatro meses depois.

segunda-feira, março 06, 2006

«Obrigado mãe. Obrigado rola e canários lá de casa, bem como ao cão que gostava de ter. Obrigado amigos, amigas, conhecidos e pessoas que vi alguma vez na vida nem que seja durante 1 segundo enquanto conduzia. Obrigado Mundo. Obrigado Universo.»

Discurso a ler na entrega do Oscar que devia ter ganho ontem à noite.

domingo, março 05, 2006

"Ladios"

Fui a Alvalade ver o Sporting contra o Gil Vicente. Mas não se preocupem: o meu coração continua vermelho. Apenas pretendia ver futebol.
Admito que não saí maravilhado com o jogo leonino. O estádio tem, no entanto, algumas curiosidades. Os chineses que vendem rádios à porta de Alvalade são os mesmos que o fazem na Luz – e também gritam "ladio". E um adepto verde e branco não se cala, durante toda a partida, com uma desagradável voz virada para um ainda mais irritante megafone.

sábado, março 04, 2006

MAGP11: Movimento de Apoio Guedes à Presidência 2011

Descobri a minha vocação. O meu destino está num palácio cor-de-rosa em Belém.
Em 10 anos na presidência, Jorge Sampaio fez 113 visitas ao estrangeiro – menos 37 do que o seu antecessor, Mário Soares. Passou 437 dias fora de Portugal e correu os cinco continentes.
Se há coisa de que gosto, é viajar. Sozinho, sobretudo, e admito que nos meus planos não estava andar com uma comitiva de não sei quantos gajos atrás. Mas se tem de ser, em nome da projecção internacional da imagem do país, aceito a árdua tarefa.
Qual Cavaco... o próximo Presidente a morar em Belém, sou eu.

PS. Ops… lembrei-me agora: em 2011 ainda não tenho 35 anos… Mudem a Constituição!

sexta-feira, março 03, 2006

Galinha morre numa capoeira

Não percebo o porquê de tanto alarido à volta da gripe das aves. «Nove gansos patolas mortos não sei onde. Uma galinha morreu numa capoeira da freguesia x, no concelho y, perto de Guimarães», conta a RTPN, numa abertura dos seus telejornais. Logo a seguir, garantem: «Não há razões para alarme…»
Com tanto caçador frustrado, sequioso de pegar na sua roupa à tropa recheada de cartuchos e outros apetrechos militares para matar coelhos, porque é que o Ministério da Saúde não promove um Campeonato Nacional Ininterrupto de Caça à Ave.
Em linha, numa barreira de fogo ao longo de toda a fronteira marítima e terrestre, os cerca de 240 mil caçadores portugueses não podiam deixar passar um pato, um ganso, um pardal, ou qualquer outro elemento aéreo com asas e sem motor.
No fim, o vencedor nunca mais pagava impostos.

quinta-feira, março 02, 2006

Portugal - Arábia Saudita: curiosidades de um jogo a feijões

1 - Apenas um titular da selecção nacional joga em Portugal: Ricardo, principal figura do Intermarché.
2 - À última da hora, Maniche anulou o novo penteado.
3 - Cristiano Ronaldo não usou ostensivamente o dedo do meio de qualquer uma das mãos.

quarta-feira, março 01, 2006

Resumo de uma conversa de telemóvel, aos berros, que durou toda a viagem de Lisboa a Queluz, de uma mulher igual à espampanante esposa do José castelo Branco – plásticas na cara, implantes de botox e uma pele de leopardo às costas:

«Você é um mentiroso……ladrão…… há sete meses que não paga a renda……meteu-se lá em casa e depois……… Diz que é amanhã, é amanhã… e nada………… Eu não quero saber de mais desculpas… toda a gente tem dificuldades… mas cumprem. E olhe que as pessoas do prédio sabem que eu quando quero, resolvo as coisas… a mal…… não abuse mais………… Você só me humilha. Pior que isto, só se me mijasse em cima…»
Acabou o Carnaval. Passaram-me ao lado, mas não levei com nenhum balão de água. E além da roupa de todos os dias, não me vesti de palhaço.