quarta-feira, maio 31, 2006
Estágios
Mulheres no Estádio Nacional. "Povo" na estrada e nos treinos. Recepções na Câmara de Évora, ao primeiro-ministro e Presidente da República. Pelo meio, umas noitadas na discoteca.
«Tirocínio» e «aprendizagem», são os sinónimos apresentados pelo dicionário para a palavra «estágio».
Só espero que cheguem à Alemanha com pernas para jogar à bola. A Selecção parece o Circo.
«Tirocínio» e «aprendizagem», são os sinónimos apresentados pelo dicionário para a palavra «estágio».
Só espero que cheguem à Alemanha com pernas para jogar à bola. A Selecção parece o Circo.
domingo, maio 28, 2006
Trabalho
Cavaco e Sócrates convenceram a SportTV a deixar transmitir para multidões os jogos do Mundial. Sublinho: não estava em dúvida que os desafios da selecção dessem em canal aberto. Será que Presidente e primeiro-ministro não têm mais nada para fazer?
sábado, maio 27, 2006
Calor
Não sei onde eles andavam. Mas o calor não trouxe só suor. Também apareceram mosquitos. E muitos. Sobretudo à volta das zonas com água e ao final da tarde. Dezenas, centenas, talvez milhares, que se pegam ao corpo e obrigam quem pedala a fechar os olhos e a boca. Não que os bichos saibam mal – sabem a nada. Apenas é desagradável levar com um sem aviso pela goela abaixo.
Portugal
Jack Welch, um dos gestores mais admirados do mundo, diz que Portugal é visto como um país em declínio: «É humilhante para os portugueses a percepção que do exterior se tem de Portugal como um país em contínua degradação e declínio ao longo dos últimos anos», afirmou.
Mas a selecção não tem subido no ranking da FIFA? Deve estar a falar dos sub-21.
Mas a selecção não tem subido no ranking da FIFA? Deve estar a falar dos sub-21.
quinta-feira, maio 25, 2006
Trinta e três mulheres morreram vítimas de violência em 2005
:) Por alguma razão que desconhecia (falta de fotogenia não conta), nunca gostei da ideia de os jornais acompanharem notícias com a fotografia do autor. Ontem, encontrei uma razão.
As pessoas gostam de desgraças. Quanto mais sangue, melhor. O jornalismo é feito para o comum dos mortais que, naturalmente, prefere as más notícias. A manchete de ontem do jornal Metro não fugia à regra e falava do número de mulheres mortas em Portugal por violência doméstica. O título era o mesmo que encabeça este texto. A acompanhá-lo, uma muito sorridente jornalista que parecia feliz com as mulheres mortas.
As pessoas gostam de desgraças. Quanto mais sangue, melhor. O jornalismo é feito para o comum dos mortais que, naturalmente, prefere as más notícias. A manchete de ontem do jornal Metro não fugia à regra e falava do número de mulheres mortas em Portugal por violência doméstica. O título era o mesmo que encabeça este texto. A acompanhá-lo, uma muito sorridente jornalista que parecia feliz com as mulheres mortas.
segunda-feira, maio 22, 2006
sábado, maio 20, 2006
O hoooorrrrroooorrrrr!!!!
A Comissão para a Igualdade e Direitos da Mulher vai apresentar uma denúncia contra a marca de automóveis que lançou uma campanha publicitária em que a mulher é apresentada como um objecto, que ora aparece como propriedade do marido ou do pai.
E se fosse ao contrário: quem protegia os homens?
E se fosse ao contrário: quem protegia os homens?
quinta-feira, maio 18, 2006
sábado, maio 13, 2006
sexta-feira, maio 12, 2006
Party

«The Gathering Party 9» é o nome desta festa de bondage, fetichismo e masoquismo. Traje completamente negro, latex, cabedal, vinil, uniformes e acessórios como luvas, botas, saltos altos, algemas ou chicotes, são a roupa obrigatória. As fotografias são proibidas. Inúmeras estrelas internacionais fetichistas e da dominação estarão presentes.
terça-feira, maio 09, 2006
A confirmação científica
Violência: estudo detecta padrão de agressões mútuas entre jovens namorados (aqui)
Contra todas as previsões, raparigas agridem rapazes com maior frequência
Os rapazes, em média, "são os que mais acreditam que a violência serve um propósito, são os mais agressivos e agredidos sexualmente, sofrem mais agressões relacionais e consequências físicas (marcas, arranhões, nódoas negras) e fazem mais o que a parceira quer para evitar discutir", disse o autor do estudo.
Quanto à média das raparigas, têm menor número de parceiros, maior grau de compromisso, acreditam mais na violência em função de uma situação de perda de controlo e agridem fisicamente os rapazes com maior frequência.
O mais curioso, é que o trabalho foi financiado pela Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres. E os dos homens?
Contra todas as previsões, raparigas agridem rapazes com maior frequência
Os rapazes, em média, "são os que mais acreditam que a violência serve um propósito, são os mais agressivos e agredidos sexualmente, sofrem mais agressões relacionais e consequências físicas (marcas, arranhões, nódoas negras) e fazem mais o que a parceira quer para evitar discutir", disse o autor do estudo.
Quanto à média das raparigas, têm menor número de parceiros, maior grau de compromisso, acreditam mais na violência em função de uma situação de perda de controlo e agridem fisicamente os rapazes com maior frequência.
O mais curioso, é que o trabalho foi financiado pela Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres. E os dos homens?
sábado, maio 06, 2006
Torre ou Padrão, Padrão ou Torre

Ontem, lembrei-me desta história. Segundo as notícias, a zona ribeirinha de Lisboa, entre a Ponte 25 de Abril e a Torre de Belém, ia receber o maior espectáculo de fogo de artifício jamais realizado em Portugal. À hora marcada, lá estava eu ao lado da Torre, juntamente com milhares de pessoas. Do fogo, nada. Ou melhor, ele via-se, mas estava longe: entre a ponte e o Padrão.
Etiquetas: fotografia, Lisboa
quinta-feira, maio 04, 2006
Imigrantes = falta de segurança?
Portugal já tem 457 mil imigrantes legais - mais três por cento do que no ano passado. Mas as autoridades acreditam que os ilegais sejam mais 150 mil. A história, lógica de publicar em qualquer jornal, foi manchete no Correio da Manhã de hoje e notícia nas televisões. Nada de extraordinário, apesar de os números não serem surpreendentes.
Mais interessante é a fonte da informação citada: o Relatório Anual de Segurança Interna de 2005. O Correio da Manhã apresenta mesmo em ante-título e título:
Segurança - Estrangeiros legais somam 457 721
Meio milhão de imigrantes
Que os imigrantes ilegais são uma potencial fonte de criminalidade, mesmo que indirecta, tem lógica. Mas fazer uma associação directa entre insegurança e imigração, sobretudo legal, é completamente irresponsável.
Mais interessante é a fonte da informação citada: o Relatório Anual de Segurança Interna de 2005. O Correio da Manhã apresenta mesmo em ante-título e título:
Segurança - Estrangeiros legais somam 457 721
Meio milhão de imigrantes
Que os imigrantes ilegais são uma potencial fonte de criminalidade, mesmo que indirecta, tem lógica. Mas fazer uma associação directa entre insegurança e imigração, sobretudo legal, é completamente irresponsável.
terça-feira, maio 02, 2006
Cães e gatos
Por um dia, os deputados vão tomar uma decisão de jeito: aprovar o Dia Nacional do Cão. Sinceramente, acho bem. Se até a mulher e o iogurte têm direito a um Dia Mundial, porque não o melhor amigo do homem?
PS. Não se esqueçam dos gatos.
PS. Não se esqueçam dos gatos.
My Precious!!!

Casado, comprometido, solteiro ou viúvo, desde quando é que temos cara de pássaro para andar com anilhas de identificação?
segunda-feira, maio 01, 2006
Fugas
Alguém sabe o nome de um pássaro, algures entre o pato e o pinguim, que nada ao largo da costa e que rapidamente desaparece no fundo do mar, sem deixar rasto, quando lhe estamos quase a deitar a mão e à espera que voe?
Sorte
Eu tenho um sonho! Acredito que não nasci com tendências suicidas, mas julgo que é possível um gajo saltar da ponte 25 de Abril para o rio e continuar vivo. Como gosto de água e adorava voar, já pensei em experimentar. No entanto, racionalmente, sei que o futuro é pouco risonho para quem se manda da ponte.
Sempre achei que pior do que um tipo mandar-se da 25 de Abril na parte molhada, seria fazê-lo na parte seca. Pelos vistos, não (aqui). Um homem de 26 anos atirou-se ontem da ponte, de uma altura de cerca de 40 metros. Caiu em cima do Mercado Rosa Agulhas, com uma cobertura em alumínio que amorteceu a queda. A vítima fracturou duas costelas e saiu sozinha do buraco que provocou.
Sempre achei que pior do que um tipo mandar-se da 25 de Abril na parte molhada, seria fazê-lo na parte seca. Pelos vistos, não (aqui). Um homem de 26 anos atirou-se ontem da ponte, de uma altura de cerca de 40 metros. Caiu em cima do Mercado Rosa Agulhas, com uma cobertura em alumínio que amorteceu a queda. A vítima fracturou duas costelas e saiu sozinha do buraco que provocou.